Faculdade Leão Sampaio
Coraco
Allisson Tavares Oliveira
Odontologia 106.1
Coraco
Estrutura e organização
O Coraco está localizado entre os dois pulmões, na região posterior do coração, com a maior parte do seu corpo se localiza na região da base do coração. Tem tamanho de aproximadamente 50% do tamanho do coração, sendo formado por apenas duas câmaras.
É formado por uma câmara direita e outra esquerda, na da esquerda é caracterizado por apresentar uma região onde veias pulmonares trazem sangue arterial direto dos pulmões, e uma artéria na sua região superior que leva o sangue para as artérias carótidas comum. Já na câmara da direita possui na sua região superior uma veia que traz sangue venoso das veias jugulares e manda esse sangue venoso por meio de uma artéria em direção aos pulmões. Ligam-se as artérias e as veias do pescoço por valvas que se manteriam fechados, e só se abrem com a chegada de um impulso nervoso.
O Coraco funciona juntamente com o coração durante toda a sua vida, mas não se manifesta com grande evidencia em, por exemplo, em AVC (Acidente cardiovascular)
Função
Promove a nutrição de sangue para cérebro e do próprio coração, na falha do coração fazendo com que não ocorra a falta de oxigênio nessas estruturas em uma eventual parada cardiorrespiratória, pois quando o coração para de bombear sangue para o organismo e os tecidos começam a sofrer os efeitos da falta de oxigênio. O cérebro, centro essencial do organismo, começa a morrer após cerca de três minutos privado de oxigênio, sendo assim o coraco aumenta o tempo de oxigenação atrasando a morte cerebral.
Estruturas do coraco promoveriam juntamente com um ducto que viria da glândula Supra Renal, a adição de um hormônio, que seria assim liberado adrenalina, este hormônio por sua vez elevaria a taxa de glicose no sangue e estimularia a liberação de um hormônio adrenocorticotrófico pela hipófise. Este por sua vez, causa a liberação de hormônios
glicocorticóides pelo córtex da supra-renal. Assim estimulando o aumento a taxa, a força e a amplitude dos batimentos cardíacos, sendo assim uma tentativa do próprio organismo fazer com que o coração volte a bater em uma parada cardiorrespiratória.
Relação Coraco e Coração
A nutrição sanguínea do coraco está intimamente ligada à nutrição do coração, veias que fazem relação com o coraco se confluem no seio coronário. E a artéria coronária se liga no coraco promovendo a oxigenação do próprio.
Quando o coração esta nutrindo o coraco uma artéria coronária se ramifica pela superfície do coraco, levando assim sangue rico em O2, após a troca, a veia cardíaca se conflui no seio coronário levando o sangue rico CO2.
Quando o coração por algum motivo para de bater, uma artéria sai diretamente da câmara esquerda, levando sangue rico em O2 para oxigenar o coração, e abri um canal direto para que a glândula supra-renal possa com facilidade liberar seus hormônios estimulantes diretamente no coração, pois um ducto de ligação se encere diretamente nessa artéria. Somente impulso nervoso que faz com que o coraco comece a bater com sua amplitude máxima, e esse estimula nervoso também influi na glândula supra-renal, estimulado a liberação de sua secreção no ducto de ligação, mais para impedir que Hormônio influencie o coraco provocando uma sobrecarga de trabalho existe um conjunto de válvulas semilunar com uma membrana lipoprotéica, que se abre em um único sentido, para o interior dessa artéria impedindo o refluxo sanguíneo juntamente com a adrenalina.
Circulação realizada pelo Coraco
Uma característica bem diferencial do coraco é realizar uma circulação mista, ou seja, mesclam as duas circulações, a grande e a pequena circulação.
Artéria da carótida
É artéria que sai da câmara esquerda em direção as artérias Carótidas Comuns para enviar sangue rico em O2 para a cabeça.
Após o sinal que o coração está falhando, com uma contração do músculo Miocárdio Especializado, o sangue começa a passar pela Artéria da Carótida, sendo na extremidade de comunicação com a câmara esquerda existe um conjunto válvulas semilunar, e é aberta por um estimulo nervoso, essa valva impede o refluxo sanguíneo, essa artéria se ramifica em duas, uma direita e outras esquerdas que se ligam nas artérias carótidas comuns direitas e esquerdas respectivamente. No ponto de ligação das artérias da carótida com a artéria da carótida comum direita e esquerda, encontram-se uma valva em cada uma das ramificações como sendo uma valva de único, sentido abrindo no sentido para fora e nunca no sentido para o interior da artéria, essa duas valva se abrem com impulso nervoso, e só se fecham com outro impulso nervoso.
Veia coraquia
O sangue arterial sobre para o cérebro onde ocorre a troca do O2 pelo CO2 e descendo pelas veias jugulares, na região de comunicação das duas veias jugular direita e esquerda com as veias braquiocefálicas direita e esquerda respectivamente, á duas valvas que se fecham na região das braquiocefálicas impedindo que o sangue que venha da cabeça e passe para o coração que está com um mal funcionamento ou dificuldades para funcionar corretamente, e o sangue se dirija para o coraco por meio das veias coraquia direita e esquerda que conflui na veia coraquia, que se encere na região superior do da câmara esquerda.
Artéria pulmonar
Localiza-se na região inferior da câmara direita por ela passa sangue rico CO2, essa artéria leva esse sangue para os pulmões onde ocorre a hematose esse sangue retorna na câmara direita.
Veias Pulmonares
No coraco chegam três veias pulmonares trazendo sangue rico em oxigênio e reiniciando o ciclo sanguíneo do coraco
Controle do Sistema Nervoso Autônomo
Quando o ocorre à percepção que o que o coração não esta operando de forma correta, sendo que pode ocorre uma possível parada cardiorrespiratória, o sistema nervoso autônomo envia uma mensagem por meio de um nervo que se ramifica no coraco na região superior do próprio. Ramificação desse nervo se estende por todas as valvas semilunares promovendo assim o seu fechamento ou abertura
Valvas existentes
Região das veias braquiocefalicas direta e esquerda, no ponto de confluência das veias jugulares dos ambos os lados, existe uma válvulas semilunares que se fecham para que o sangue que velha da cabeça se dirija para o coraco, e não para o coração, só que logo acima dessa válvula existe outra que se abre fazendo com que o fluxo sanguíneo seja na direção desejada.
Existindo uma valva na artéria pulmonar que impede o refluxo do sangue para o Coraco fazendo uma passagem para os pulmões onde ocorre a hematose e o sangue agora rico em oxigênio retorna por veias pulmonares na câmara esquerda onde sangue se dirige pela artéria da carótida onde tem uma válvula semilunar na região de ramificação da própria com artéria das carótidas comuns de onde se abre de forma semelhante a mencionada anteriormente com a diferença no fluxo sanguíneo sendo o oposto , e quando uma recebe o estimulo para ficar aberta a outra recebe o impulso para ficar fechada.
Descrição embriológica
O Coração primitivo e o sistema cardiovascular aparecem por meados da terceira semana do desenvolvimento, e com ele uma pequena brotação, em formato esférico na região posterior do coração se mostra como o primeiro indicio do desenvolvimento do Coraco.
A intima relação do Coraco com o coração começa nos primórdios do desenvolvimento auxiliando o embrião, pois o crescimento rápido do embrião, sua oxigenação e nutrição serão apoiados pelo coraco, que não são satisfeitas somente através da difusão materna
Descrição Histológica
As câmaras são formadas por duas camadas de tecidos, a camada de tecido que reveste a porção interna vem de origem embrionária semelhante ao do endocárdio do coração, a camada mais externa de tecidos, é formado de Músculo Miocárdio especializado, com um poder de contração maior do que o músculo Miocárdio propriamente dito.
No tecido muscular a cabeça da miosina se liga na actina e a sua contração se dá quando uma molécula de ATP se liga miosina e provoca o movimento.Já no músculo miocárdio especializado não existe Miosina e sim Menensina,uma derivação histológica, que provoca uma contração de maior poder, e com um gasto menor de energia, por ser uma característica evolutiva.
Revestindo a camada externa do Coraco uma quantidade comsideravel de tecido adiposo que tanto protegi contra impaquitos, e serve de reserva mais proxima de energia.
Descrição Bioquímica
O hormônio Adrenalina é jogado na artéria que sai da câmara esquerda encontra uma barreira natural para não voltar em direção do Coraco uma valva de membrana lipoproteica. O hormônio Adrenalina apresenta características polar não se dissolvendo em substancias como gorduras, de característica apolares sendo uma barreira natural pois esse hormônio iria para o coração na tentativa do próprio organismo em reanimar o coração em uma parada cardiorrespiratória.
Descrição Genética
O Coraco se mostrará como sendo um grande passo na evolução, ele surgira daqui a cerca de cem mil anos para ajudar o organismo dos próximos seres humanos a não sofrerem por dificuldades respiratórias com a diminuição da taxa de oxigênio no planeta, e essa falta de O2 provocaria paradas respiratórias, e mal oxigenação do cérebro e assim o Coraco evitaria por alguns minutos a morte de partes do tecidos cerebrais.